
(...)
Um ímpeto tomou conta dela, algo que ela não podia mais controlar. Em seu corpo transbordava algo novo, e sua mente ia além do que se podia ver. Intangível, claro, ela não era mais a mesma. Tornou-se deusa.
De que adiantavam todos os valores, padrões e morais, que outrora a dirigiam. Ela se liberta. A grande libertação de si mesma. Em sua solidão, em meio à névoa, ele tem um encontro consigo. Que encontro triunfal. Sua alma vibra, seu espírito tornar-se livre. De quantas coisas tivera que passar para encontrar sua própria essência. Todas as coisas a tornaram cada vez mais próxima do seu destino. Como a dor de um parto, chega o êxtase da luz. Eis que ela vibra com sua graciosidade e controle. Tem todas as coisas, sempre as teve, porém agora as domina.
Chamam-na de deusa. Ela sorri, pois sabe da grandiosidade de seu poder. Quem é possível de dominá-la agora, ela tem o mundo e o mundo a tem. Seu poder é manifesto em sua liberdade. Há encanto em sua dança, gosto em suas palavras, cheiro em sua pele, saber em seus pensamentos, é fascinante o seu espírito.
É um prazer retornar,
Made